24 de ago. de 2007

A LINGUAGEM DOS FATOS - A apaixonante linguagem de Deus (extraído do livro "Crônicas do vento", de Sergio Lopes)


"O rei hoje conversou secretamente comigo. Fez-me muitas perguntas acerca do Deus de meus pais. Perguntou-me que diferença há entre Amon e o Deus de meus pais Abraão, Isaac e Jacó. Respondi-lhe que não conhecia os feitos terrenos nem o testemunho terreno da voz de Amon, mas sabia que o Deus de meus pais havia saído do Seu silêncio para falar pessoalmente com meu bisavô Avraão, em Ur dos Caldeus, e com meu avô Isaac, em Gerar, e com meu pai Jacó, em Luz, na terra de Harã. O rei perguntou-me que provas eu tinha de que meus pais falavam a verdade. E eu respondi-lhe que o cumprimento das promessas do meu Senhor na vida de meus pais era uma prova terrena de sua existência. E mais uma vez lembrei ao rei de que as profecias sobre a fome no Egito, não eram adivinhações do meu coração, mas revelação do meu Senhor, que se agradou do seu reino, e por isso não permitiu que sua terra fosse assolada de surpresa. Percebi grande inquietação no semblante do rei com minhas palavras, que até já se retirava de minha presença, quando se voltou outra vez para mim e perguntou-me se eu adorava o meu Deus. Disse-lhe então que não havia um só dia em minha vida em que eu não me prostrasse diante dÊle, desde que entrei na terra do Egito, para apresentar diante dele a minha fidelidade, e a força dos meus braços, e a minha esperança em sua misericórdia, e a gratidão pelo sopro de minha vida, e o cumprimento de sua promessa em multiplicar a minha casa em Canaã fazendo do meu povo luz para os povos. O rei perguntou-me, como que provando minhas palavras, como poderia eu adorar ao meu Deus todos os dias, durante aqueles vinte e três anos na terra do Egito, sem que jamais seus oficiais lhe tenham informado sobre templos, monumentos ou símbolos, ou estátuas ou imagens de Deus, na terra do Egito. E eu disse ao rei que o coração sincero, e a voz que profere a justiça, e a mão que semeia o pão, e os pés que fogem do mal, e os ouvidos que ouvem ao pobre, e a verdade dos olhos, esses são os altares de Deus. Então o faraó novamente se retirava, e em seu semblante eu vi perturbação.
Estava ali um homem que possuía em uma das mãos um cetro de justiça, e na outra mão a taça da ignorância, e dela bebia todos os dias, sabendo que era veneno para a sua própria alma.
Naquela noite o rei não dormiu, e à meia noite chamou-me à sua câmara. Então mandou que se nos trouxessem dois cavalos paramentados, e sob escolta de sua guarda, que nos seguia à distância do caminho de uma flecha de arqueiro, cavalgamos pela noite clara do deserto pelos arredores da cidade, até que apeamos e sentamos sobre uma pedra. A luz da lua iluminava nossas faces. O rei perguntou-me porque o Deus que eu servia com tanta lealdade, me havia negado a paz da minha parentela, e me arremessado à escravidão durante treze anos de minha mocidade. Que justiça havia em manter-se Ele incompassível diante do meu sofrimento?
Respondi então ao rei que durante todos esses anos, também tenho esperado com ansiedade essa resposta, mas só tenho recebido do Senhor o silêncio. Disse-lhe que em uma das noites no cárcere lembrei-me de uma história que meu pai me contou. Certo dia os homens da terra falavam todos uma mesma língua, e peregrinando pela terra, habitaram em um vale da terra de Sinar. Então uniram as suas forças, para construir sua cidade, e para demarcar o seu domínio sobre o mundo decidiram em sua loucura construir na cidade uma grande torre, para com ela alcançar os céus. Então o Senhor dos Céus, para refrear a loucura dos homens, encontrou um único modo de preserva-los em vida fazendo-os desistir de sua loucura suicida: confundiu-os com diversas linguagens, de forma que eles não se entendiam e se espalharam pela terra, e cessaram de edificar sua torre. Disse isso ao rei para que atentasse ao fato de que não há importância de que Deus me faça entender a vida na linguagem que eu conheço, pois o falar na mesma língua também traz muitas vezes confusão e engano, limitando o homem ao entendimento apenas daquilo que lhe é humanamente compreensível. Mais importa a Deus falar em uma linguagem que jamais traz enganos, e é essa a linguagem que Ele utiliza para falar comigo.
- E que linguagem é essa? - perguntou-me o faraó.- A linguagem dos fatos. - respondi.
Os acontecimentos em minha vida aconteceram de uma forma ordenada e lógica se considerarmos que para que me tornasse governador precisei de cada infortúnio que me aconteceu. Para chegar até Vossa Majestade, eu precisei primeiro conhecer o seu copeiro. Para conhecer seu copeiro, precisei estar em um lugar onde ele também estivesse, e como eu não poderia estar na copa do palácio, pois era um escravo, precisava estar em um lugar mais próprio para um escravo; então o cárcere foi o lugar perfeito. Então Deus, em um momento minuciosamente escolhido, me fez ser difamado pela mulher de meu senhor Potifar para que eu fosse lançado na prisão e lá estivesse no tempo exato em que também lá chegou o vosso copeiro. Considere que para ser acusado pela mulher de meu senhor Potifar, eu deveria estar no convívio de seu dia-a-dia, tendo acesso à sua casa. Então para isso me colocou o Senhor sob a confiança de Potifar, de forma que eu tive livre acesso à presença de sua mulher. Considere ainda V. Majestade que, para ser serviçal de Potifar, sendo um hebreu, foi estratégico que eu chegasse até ele primeiro como escravo. Agora pergunto eu a Vossa Majestade... a traição de meus irmãos em vender-me aos mercadores no caminho de Dotã não foi uma estratégia de Deus para que eu chegasse ao Egito como escravo? E não foi a partir disso que todos os demais fatos se desencadearam um a um, em uma ordem perfeita até que estivéssemos juntos, sendo eu um escravo e tu um rei?
- Sim! - falou-me maravilhado o faraó - o teu Deus usa uma ordenada e encantadora linguagem dos fatos. Até mesmo os sonhos que eu tive, sendo o rei dessa terra, faziam parte da tua história, um escravo hebreu. A linguagem do teu Deus é deveras apaixonante.
Dessa forma aprendi a compreender a linguagem do Senhor de meus pais, que escolhe quando quer falar pela linguagem dos homens, ou pela linguagem dos fatos. Com os meus pais, Abraão, Isaac e Jacó, Ele tratou com palavras humanas, mas comigo tem tratado com a linguagem ordenada dos fatos. Então o rei me fez uma pergunta muito intrigante. Perguntou-me se toda essa cadeia de fatos previamente planejados por Deus poderia ser de alguma forma quebrada ou mudada por algum homem.
Respondi-lhe que sim. Só há uma infeliz forma: quando o Senhor quer separar um homem para ser um instrumento de sua vontade, então ele observa toda aquela geração, e lança sobre o homem escolhido sua esperança de ter encontrado um amigo. Então Ele se mantém fiel a esse homem em todo o tempo, tornando sua vida um esplendor de Sua glória. Mas se esse homem lança o seu coração à soberba, e se torna um infiel, então o plano de Deus terá sido frustrado na geração desse infiel. Ele se entristece e sai da vida desse homem, e depois recomeça a difícil procura por um outro amigo, em outra geração.O que me tem sustentado durante todos os meus dias no Egito, é a esperança de ter sido escolhido para ser amigo de meu Senhor, em minha geração.Voltamos aos cavalos e regressamos para o palácio em um silêncio quebrado apenas pelos cascos dos cavalos, enquanto o rei olhava atentamente para as estrelas, como que procurando uma prova do Senhor. Aquela havia sido uma noite incomum não apenas para ele, mas também para mim, que descobri não ser de pedra o coração de um rei. Apesar do poder que tem em suas mãos para matar ou perdoar, e tornar-se como um deus no exercício de seu poder, a alma de um rei também arde pelo sublime, muito embora só possa externar sua inquietude (para não aparentar fraqueza perante os seus súditos), na quietude de uma noite no deserto, cavalgando com um escravo, enquanto seus governados dormem."

20 de abr. de 2007

Você acabou de beber uma lata de Coca-Cola:

Nos primeiros 10 minutos: 10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos: O nível de açúcar em seu sangue estoura forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito neste momento particular.)

40 minutos: Absorção da cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sangüínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos: O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona igualzinho com heroína.)

> 60 minutos: O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

> 60 minutos: As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. (Você urina.) Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco os quais seus ossos precisariam.

> 60 minutos: Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo o que estava na Coca, mas não sem antes ter posto para fora junto coisas das quais seu organismo precisaria


23 de mar. de 2007

nasceu

hoje é sexta-feira, 20/03/07
Acabei de criar meu blog, digo, hoje ele está nascendo.
Não havia programado nada para compô-lo, por isso está vazio. Mas não me ache sem graça, apenas tenha um pouco de paciência e volte outra vez. As idéias virão e em breve ele será um blog muito interessante. A pra que isso aconteça conto com vc.
Tenha um ótimo fim de semana. Que Deus te abençoe!